Eclesiastes 1:2 e 3
“Tudo é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?”
Imediatamente você pode responder que o fruto do trabalho serve para muitas coisas, mas se pararmos para pensar, a grande maioria das pessoas vê no trabalho um meio para conseguir coisas e bens, as vezes acumular riquezas. E qual o objetivo final disto tudo?
Com o nosso trabalho nos sustentamos e sobrevivemos mas isto nunca foi o suficiente. Precisamos de dinheiro para adquirirmos coisas que as pessoas também possuem. Precisamos nos sentir parte do grupo social e, para tanto, os objetos de desejo são fundamentais. São aparelhos celulares de última geração, roupas caras de grifes importadas, ternos finos, carros importados, casas e mansões, mas afinal de contas qual o uso damos para todas estas coisas?
Tem uma frase que descreve muito bem isso. “Compramos o que não precisamos, para mostrar para quem não amamos aquilo que não somos.” Afinal tudo é vaidade. Em busca de sermos aceitos precisamos nos render a vaidade e a futilidade. Já não basta mais o conforto, precisamos de ostentação. Afinal de que adianta andar numa Ferrari se ninguém vai ver? Agora ela fica na garagem. Para quem vou mostrar meu novo Iphone se não tem ninguém na rua? Quem verá o seu vestido Channel se as festas acabaram?
Enquanto gastamos mais do que temos, tentando agradar aqueles dos quais nem sequer gostamos, muitos que poderiam se beneficiar de nossa generosidade acabam por morrer. Muitas vezes nosso vizinho passa fome mas não podemos ajudar pois estamos juntando dinheiro para um novo celular, ou carro, ou casa, enfim. Tudo é vaidade.
Nosso trabalho tem uma função maior do que alimentar nosso egoísmo e necessidade de aceitação social, nosso trabalho tem a função de sustentar a sociedade como um todo. Todos fazemos parte de um plano maior que Deus tem direcionado para a humanidade, ajudar o próximo é dever de cada um, pois em breve Jesus voltará e teremos de dar conta do que fizemos com nossas vidas. Tudo o que acumulamos ficará aqui para ser destruído. A mansão, o carro importado ou o celular de última geração não servirão de nada, pois virarão pó, como todas os outros bens materiais que acumulamos.