Mateus 21:12 e 13
“E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas; E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.”
O caso da expulsão dos comerciantes do templo deu-se numa circunstância em que a casa de Deus (no caso o templo) estava sendo transformado em casa de comércio, ou seja, o comércio havia se tornado a atividade principal e não a ministração e estudo da Palavra de Deus. Os sacerdotes se beneficiavam diretamente deste comércio de forma que os animais que não fossem comprados deste comércio do templo não eram aceitos como holocausto e a população era oprimida por esta espécie de cartel que trazia a corrupção para dentro do templo.
A bíblia não defende a venda de livros e CDs ou DVDs ou qualquer outra coisa dentro dos templos (igrejas), por razões óbvias – a igreja tem uma função simples, deve ser o lugar onde a Palavra de Deus é pregada e ensinada, tudo o que vier a tomar o lugar do evangelho deve ser retirado da igreja.
Entendo que a atividade comercial no meio cristão tem um fim importantíssimo de gerar recursos que financiem a continuidade da pregação do evangelho, bem como as boas ações que a igreja pratica em ajudar os mais necessitados porém, quem financia a igreja é Deus. Deus é o dono do ouro e da prata, se Ele te enviou é Ele que vai providenciar os recursos. Já vi até ateus declarados investirem financeiramente em igrejas, portanto as atividades comerciais não podem e não devem nunca tomar o lugar de culto.
Na igreja primitiva todos davam tudo o que tinham, deitavam aos pés dos Apóstolos (Atos 4 e 5) para que estes administrassem, de forma que não faltasse nada a ninguém e a Palavra continuava a ser pregada. Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre.