1ª Timóteo 6:10
“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.”
Antigamente o poder do dinheiro não falava tão alto quanto hoje. Multiplicaram-se sobremaneira as coisas que o dinheiro pode comprar. Os prazeres, as realizações, a fama e o poder são todos compráveis e, quem possuir dinheiro pode ter, ainda que momentaneamente, cada uma destas coisas quando quiser ou, enquanto o dinheiro durar.
Nós seres humanos naturalmente lutamos contra a dor, contra a tristeza, contra a depressão e, portanto, perseguimos a felicidade e a realização seja ela física ou emocional.
Hoje em dia costumamos ser bombardeados por propagandas com pessoas se realizando através deste ou daquele produto ou serviço. Nossa mente está praticamente 24 horas por dia repleta deste tipo de mensagem (propaganda). Quem pode negar que o sexo é uma coisa boa e prazerosa? Hoje em dia você pode comprar o sexo na qualidade e na quantidade que quiser, basta para isso, ter dinheiro suficiente. E o que dizer da comida? Todos os sabores que as mais variadas cozinhas possam te proporcionar. Drogas e remédios que aliviam ou o impedem de sentir dor. E por ai vai.
O problema é que precisamos de muito dinheiro, pois, após experimentarmos destas coisas, precisaremos de uma quantidade cada vez maior para manter a felicidade momentânea que eles proporcionam e, para isso cada vez maior quantidade de dinheiro será necessária.
E se pudéssemos ter todas estas coisas de graça? Os que caminham com Deus experimentam da plenitude de todas as coisas. Felicidade que não é momentânea, mas constante. Mesmo em meio a adversidade os que caminham com Deus, conseguem sentir paz em seu coração. Não precisam de muito para sobreviver e sentem um prazer incomensurável ao repartir com aquele que precisa.
Mas infelizmente a maioria de nós vai continuar refém do dinheiro e, dispostos a fazer o que for preciso para consegui-lo. Talvez não tenhamos sequer tempo de gastá-lo.