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Existem Evidências Científicas do Dilúvio Narrado na Bíblia?

Gênesis 6:17

Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará.

O Grande Dilúvio:

Sabemos, através da bíblia, que a humanidade estava completamente envolvida pela corrupção em todos os sentidos, o pecado reinava e isso aborrecia a Deus. Vemos isso claro no livro de Gênesis 06:05-07 “Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente. Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. E disse o Senhor: Destruirei da face da terra o homem que criei, tanto homem como o animal, os répteis e as aves do céu, porque me arrependo de os haver feito”.

Vemos ainda que Noé achou graça aos olhos do Senhor e que o Senhor o incumbiu de construir uma arca para salvar sua família e algumas espécies de animais da destruição que viria sobre a terra em forma de dilúvio.

Ainda de acordo com os escritos a construção da arca durou aproximadamente 100 anos, Noé tinha 600 anos de idade neste momento e, vieram chuvas fortes e continuas sobre toda a terra que, duraram 40 dias e 40 noites e assim apresentou-se o dilúvio sobre a face da terra.

• Vejamos alguns fatos:

A bíblia descreve a terra originalmente sendo coberta por vegetação viçosa e depois sendo devastada por um dilúvio universal cerca de 1.700 anos após sua criação. Esta escala de tempo certamente se encaixa com muitas das descobertas científicas que temos hoje e, igualmente, de forma assertiva, a água cobriu um dia a nossa terra. Em 1927, Noel Odel descobriu fósseis marinhos de conchas localizados próximas ao topo do monte Everest. Possuímos indicadores (baseados em experiências laboratoriais) que o carvão e o petróleo podem ser o resultado da devastação rápida e o sepultamento da vegetação por um dilúvio global.

No livro de Gênesis Capítulo 07, Versículo 11 Relata o seguinte: “… romperam-se todas as fontes do grande abismo e as janelas dos céus se abriram.” Este relato remete a erupções vulcânicas e de bacias oceânicas pré-diluvianas. Isto é significativo porque recentemente pesquisadores encontraram uma área no assoalho do oceano pacífico com uma concentração de mais de mil vulcões.

A probabilidade de uma maciça atividade vulcânica durante o dilúvio bíblico nos leva a pensar numa das mais famosas erupções vulcânicas dos tempos modernos. No dia 18 de maio de 1980 um gigantesco desabamento de terra na face norte do monte Santa Helena no Estado de Washington – EUA, foi acompanhada de uma explosão equivalente a 20 mil toneladas de TNT. Esta explosão transversal de vapor superaquecido, de cinzas vulcânicas e de pó, demoliu mais de 240 Km de florestas, quebrando árvores gigantescas como se fossem palitos. Os escombros do deslizamento de terra mergulharam no lago Spirit, criando um colossal canal que cobriu a parte lateral da montanha a mais de 260 metros acima de seu nível antes da erupção. Uma espessura de 100 metros de novos sedimentos foram jogados no lago, fazendo com que seu nível de superfície ficasse 80 metros mais alto do que antes da erupção. Um número maciço de árvores arrancadas pela explosão foram levadas para o lago Spirit através do gigantesco canal e, pôde-se contemplar a força catastrófica da água acumulando-se e levando consigo enormes quantidades de vegetação. Se o monte Santa Helena tivesse entrado em erupção debaixo d’água, logo após esse evento, enormes ondas, centenas de vezes maiores do que o canal do lago Spirit, teriam feito com que o material da erupção fosse levado por grande parte da terra antes de se acomodar. Se milhares destes vulcões estivessem ativos podemos imaginar o efeito destrutivo que um dilúvio universal poderia causar na topografia da terra.

Numa tentativa de se saber de onde vieram as águas do dilúvio e para aonde foram depois e que acontecimentos geológicos ocorreram durante este evento, o Dr. Walter Brown – Ex-Chefe de estudos científicos e tecnológicos da guerra aérea – EUA, estudioso da teoria da “hidro-placa”, afirma que podemos ver em nosso planeta 17 características estranhas que agora podem ser explicadas como o resultado de uma inundação global cataclísmica, cujas águas surgiram de câmaras subterrâneas, com uma liberação de energia que excederia a explosão de 10 bilhões de bombas de hidrogênio. Esta explicação nos demonstra com que velocidade as grandes montanhas são formadas, ela explica os depósitos de carvão e de petróleo, o rápido afastamento continental, porque os assoalhos marinhos possuem valas e centenas de desfiladeiros e de vulcões, ela explica a formação da camada estratificada, e os registros de fósseis ali contidos, as chamadas “eras glaciais” e os principais desfiladeiros internos, principalmente o Grand Cânion.

Entende-se que a era pré-diluviana possuía um supercontinente que continha uma vegetação viçosa, mares, rios e pequenas montanhas. Essa era tinha uma grande quantidade de água subterrânea, mais ou menos a metade, da que hoje em dia temos em nossos oceanos. Esta água ficava em câmaras interligadas formando uma fina casca respiradora com aproximadamente 800 metros de largura, localizada a 16 km abaixo da superfície da terra.

O aumento da pressão nas câmaras de água subterrâneas expandiu a crosta terrestre. A falha na crosta começou com uma pequena rachadura que se expandiu em ambas as direções numa velocidade de 5 km por segundo. A rachadura, seguindo o caminho da menor resistência, circulou o globo em aproximadamente 2 horas. Enquanto a rachadura corria pelo globo a crosta acima se abriu como um rasgão num tecido extremamente esticado. A água subterrânea sofria uma extraordinária pressão causada pelo peso de 16 km de rocha pressionando sobre ela. Então a água explodiu violentamente para fora da ruptura.

Os cálculos demonstram que, ao longo dessa rachadura que circundava o globo, fontes de água saiam em jatos supersônicos a mais de 30 km para a atmosfera terrestre. O borrifo destas enormes fontes ocasionou chuvas torrenciais como a terra jamais havia sofrido. As fontes das profundezas e a expansão do vapor produziram ventos violentos. As fontes de alta pressão causaram erosão nas rochas em ambos os lados da saída de água e enormes volumes de sedimentos se espalharam através dessa água lamacenta por toda a terra.

Os sedimentos foram retidos enterrando plantas e animais, conservando-os formando os registros fósseis. A vegetação levada pela inundação, seguiu para regiões onde se acumulou e se decompôs em carvão e petróleo através de processos que podemos repetir hoje em laboratório.

Experiências demonstram que a medida que a erosão alargava a fenda na crosta terrestre, sua largura se tornou tão grande que as rochas, pressionadas embaixo das câmaras subterrâneas se ergueram dando origem a cordilheira oceânica que se estende ao longo da terra como a costura de uma bola de futebol. As placas continentais, ainda com água lubrificante abaixo delas, escorregaram para baixo afastando-se da cordilheira atlântica que surgia. Depois que as maciças placas continentais lentamente desaceleradas atingiam velocidade de cerca de 60 km por hora, chegaram até locais de resistência, se comprimiram e se inclinaram e se tornaram mais espessas e se curvaram. As partes das hidro-placas que se curvaram para cima formaram montes, as que se curvaram para baixo formaram valas oceânicas. E é por isso que estas características são paralelas às cordilheiras oceânicas de onde deslizaram. As hidro-placas ao deslizarem, afastando-se das cordilheiras oceânicas, abriram profundas bacias oceânicas para aonde as águas inundadas se represaram e toda a bacia continental reteve a água acumulada formando vários lagos.

Evidencias colhidas em todo o mundo de criaturas marinhas fossilizadas, localizadas em cumes de altas montanhas, são um indicativo de que estas altas montanhas já estiveram submersas em algum momento no passado.

Culturas de diversas partes do mundo, inclusive a Egípcia possuem relatos antigos de que a aproximadamente 11.500 anos atrás houve uma grande inundação de proporções globais. Testes de carbono 14 feitos em fósseis e demais materiais conservados em âmbar (água fossilizada) remontam a mesma data da relatada grande inundação.

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