Mateus 22:37-39
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, … Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Sempre que colocamos nossas esperanças na justiça do homem estamos à disposição do erro e da injustiça. Porém, quando nos colocamos debaixo da justiça de Deus temos a certeza de que teremos justiça para nossa reivindicação. Essa justiça de Deus virá no tempo de Deus e da forma que o Senhor determinar e não do jeito que quisermos ou da forma que pedimos, nem tampouco no tempo que queremos.
Nosso conceito de justiça é muito limitado porque se resume a nossas experiências aqui na terra após a contaminação da humanidade pelo pecado. Acreditamos que aquela pessoa que nos fez mal tem que sofrer, simples assim. Deixamos de considerar os motivos que a fizeram cometer determinado erro.
Por termos uma natureza egoísta pensamos sempre em nosso ponto de vista em primeiro lugar e deixamos de lado todo um conjunto de circunstâncias que levam as pessoas a errarem. Quando vemos uma pessoa roubando vemos apenas um ladrão e nunca um pai de família que vê seus filhos passando fome. Quando vemos uma pessoa com raiva e grosseira vemos apenas um sujeito arrogante e não uma pessoa que tem dores crônicas que nenhum remédio consegue aliviar sua dor que é constante e intensa.
Veja, não estou aqui defendendo o erro, o roubo e nem a grosseria. Quando amamos o próximo como a nós mesmos, conforme Cristo nos orienta a fazer, nós não somos mais o centro de tudo, o egoísmo fica de lado e a perspectiva do outro passa a ser considerada também.
A justiça de Deus sobrevive dentro de cada um de nós. Não espere o governo mudar; não espere o agente público resolver; Faça algo você, faça agora, ajude a pessoa que te pede comida, ajude seu vizinho com a conta de luz, compre material escolar para uma criança carente, entregue uma cesta básica a quem tem fome. Coloque em prática a justiça de Deus que vive dentro de você.