Gênesis 6:13
“Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.”
A história da Arca de Noé e do Dilúvio surgiu originalmente no oriente médio, o mesmo local onde nasceram o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo. Surge Narrada na Bíblia e no Corão. O relato de um acontecimento catastrófico decorrido no início da história da humanidade, não muito depois da criação.
De acordo com a bíblia os descendentes de Adão e Eva se desviaram da vontade de Deus, de modo que a corrupção tomava conta de toda a terra. Gênesis 6:5 – 8
“Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente. Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. E disse o Senhor: Destruirei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os répteis e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito. Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.”
Segundo estudiosos, o dilúvio ocorreu por volta do ano 2348 A.C. exatamente 1652 anos após a criação da terra no ano de 4000 A.C. e o relato atesta que Deus avisou Noé 100 anos antes de ocorrer o dilúvio, quando Noé tinha aproximadamente 500 anos de idade, ou seja, quando o dilúvio começou Noé tinha 600 anos de idade.
Deus orientou Noé sobre cada centímetro da Arca, precisamente cada dimensão, altura, largura, etc…
Evidências que apontam para um dilúvio Global
De todas as catástrofes naturais que atingiram os povos pré-históricos, o dilúvio deixou as marcas mais profundas.
No oriente médio existe um mito de um dilúvio universal que é a Epopéia de Gilgamesh, uma história da mesopotâmia. No original remonta ao ano 2700 a.C., o terceiro milênio, no local aonde hoje é o Iraque. Temos um homem, uma arca, duas aves, uma série de animais, sua família e o desaparecimento de toda a humanidade exceto deste homem, de seu barco e de todos os que lá estavam. A principal diferença entre esta história e o relato bíblico é que, o relato bíblico é mais antigo e, no caso de Noé a bíblia afirma que existia uma corrupção moral na terra e a causa do dilúvio teria sido a ira de Deus por conta dessa corrupção moral.
Os relatos bíblicos afirmam que a chuva caiu sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites. E que durante 150 dias a arca navegou pelas águas do dilúvio. De onde teriam estas águas vindo e para aonde foram após o dilúvio?
Geologia convencional
A geologia convencional afirma que a terra estava quase inteiramente coberta de água acerca de 500 milhões de anos atrás, foi quando muitos dos fósseis marinhos que descobrimos hoje no cume das montanhas foram depositados. É nesta afirmativa que grande parte dos geólogos acredita.
Desde 1980 o geólogo Tom Vail tem organizado excursões de canoagem no Grand Canyon, para pesquisas geológicas que levam a crer que as evidências no Canyon suportam o relato bíblico do dilúvio global.
Vail faz parte do grupo de cientistas que discorda da teoria de que a terra tem milhares de milhões de anos, embora anteriormente ele mesmo acreditasse e ensinasse o evolucionismo.
Entende-se que a grande diferença entre as duas teorias (Terra Velha – evolucionismo e Terra Nova – criacionismo) é de fato o tempo. Foram seis dias ou milhões de anos afinal? Vail crê que foram seis dias. Para Vail o Grand Canyon é um laboratório que prova que a terra foi criada nos últimos milhares de anos e em seguida coberta por um dilúvio mundial. E a maior evidência disso está nos rochedos.
O Grand Canyon exibe mais camadas sedimentares do que qualquer outro sítio em todo o planeta e, podemos ver indícios que apontam para o fato de que o desfiladeiro foi formado durante uma catástrofe.
O arenito estava na horizontal e, precisamente na linha de falha torna-se vertical. Ou seja, as dobras nas camadas de sedimentos provam que estas estavam úmidas e maleáveis quando foram dobradas. Ele afirma que se o material fosse rocha dura, nesta altura do dobramento ter-se-ia fraturado mas sendo depósitos da inundação, este material ainda estaria úmido e, quando ocorreu a falha o arenito ainda estava maleável por influência desta umidade e pôde deslocar-se e formar esta dobra.
Os fósseis marinhos estão integrados nas camadas porém de uma forma heterogênea.
Apesar das divergências entre evolucionistas e criacionistas, existe algo em que ambos concordam, que o desfiladeiro do Grand Canyon foi esculpido ou causado pela água.
Possível localidade para a Arca que não é o monte Ararat na Turquia
O pesquisador Bob Cornuke sobrevoou várias vezes o monte ararat de helicóptero e em aviões de asa fixa, esteve lá a cavalo e percorreu toda a montanha e afirma que não achou nada que sequer se parecesse com a arca de Noé. Bob acredita que o real local aonde a arca de Noé baixou foi nas montanhas do norte do Irã.
Cornuke organizou 4 expedições ao Irã baseado em um relatório de um engenheiro americano que pôde visualizar algo fora do comum no cume da montanha em 1943. O pesquisador subiu a montanha a pé em sua expedição e quando chegaram numa altura de cerca de 4000 metros puderam ver uma formação atípica, como se fosse um objeto enorme e escuro que saía do topo da montanha e a cor era totalmente diferente da cor daquela formação montanhosa.
O material visto definitivamente não era rocha e tinha o aspecto de madeira fossilizada. Era tão pesado que só conseguiram trazer pequenas amostras de cerca de 50 cm de comprimento cada uma. Os testes foram pouco conclusivos e sabe-se que não existe um meio de provar conclusivamente que era ou não a arca pois não existem impressões que permitam a prova final e conclusiva, porém os indícios são extremamente fortes.
Bob e sua equipe descobriram outra coisa quando subiram a 4600 metros, encontraram conchas provindas de organismos que só crescem debaixo d’água.
Conclui-se que num determinado período de tempo num passado não muito distante o cume daquela montanha de 4600 metros de altura já esteve completamente submerso.
Bob descobriu que, ao contrário dos exemplares marinhos descobertos em altitude, estes animais não estavam completamente fossilizados, isto significa que ainda tinham matéria orgânica dentro de suas conchas que poderia ser datada. Envio as conchas a um laboratório que a sujeitou a testes de datação por carbono 14. Os resultados dos testes mostraram que estes moluscos tinham cerca de 40 mil anos, o que seria impossível por ainda terem matéria orgânica. A partir daí temos duas conclusões claras. O teste do carbono 14 é falho, porém a data dividida por 10 mil anos apresenta uma possibilidade válida para a manutenção da matéria orgânica, ou seja, 4 mil anos aproximadamente e a segunda conclusão é que se isto se prova para este “quase fóssil” prova-se para os dinossauros e qualquer outro fóssil que tenha sido submetido ao teste do carbono 14. Por fim podemos depreender que realmente esta montanha esteve totalmente submersa no passado.
Bob apresenta a seguinte resolução para o problema:
Se a terra tivesse estado coberta de água, isto poderia ter afetado a taxa de dióxido de carbono absorvida pelos moluscos, então teria havido desvios (falhas) nos testes de carbono 14.
Mais uma teoria
Em 1920 o arqueólogo Leonard Woolley descobriu uma espessa camada de sedimentos enquanto fazia escavações na antiga cidade de Ur, no Iraque atual. Encontrou indícios de uma inundação de proporções enormes. Mais tarde descobriu-se que era de uma inundação local que deixou cerca de 1 metro de sedimentos.
Última e mais bem fundamentada teoria
Em 1996 dois geólogos trabalhavam na costa da Turquia, num dos mais misteriosos corpos de água do mundo, Um enorme mar de água salgada com 1.100 km de largura, o Mar Negro. Os geólogos eram Bill Ryan e Walter Pittman, que estavam cartografando a topografia submarina do Mar Negro quando repararam algo curioso, praias a muitos metros abaixo da superfície, isto significava que o nível da água fora muito inferior no passado.
Descobriram uma série de praias, porque quando o corpo de água diminuiu por evaporação nas condições muito áridas da idade do Gelo, deixou antigas linhas como as orlas numa banheira. Encontraram estas linhas a 90 e 110 metros de profundidade. A linha de praia mais profunda era enorme e estava localizada a 156 metros de profundidade.
Testemunhas de sondagem do fundo do mar revelaram que a determinada altura de sua história o Mar Negro fora um lago de água doce. (mais uma evidência do dilúvio que trouxe suas águas salgadas e contaminou o lago que virou o Mar Negro).
Os testemunhos de sondagem também revelaram uma transição abrupta de moluscos de água doce para a espécie marinha e a datação do carbono 14 forneceu uma data.
Os resultados foram surpreendentes, todos os moluscos marinhos pareciam ter surgido em todas as profundidades do Mar Negro ao mesmo tempo há 7600 anos atrás, sugerindo uma inundação imediata de proporções globais.
As diversas culturas em todo o mundo criaram lendas sobre um grande dilúvio de proporções globais. Acredito que as evidências são mais fortes do que as teorias e, todas elas validam o que diz na Bíblia. Agora cabe a você tirar sua conclusão.